Auxílio de R$600 poderá ser SUBSTITUÍDO ou MANTERÁ - Confira


A continuidade do pagamento do auxílio emergencial vai ficando cada vez mais em pauta na medida que vai chegando a terceira parcela, a última etapa do pagamento, conforme lei.
Segundo o presidente da República, Jair Bolsonaro, o auxílio emergencial, pago atualmente no valor de R$600, terá quarta parcela com valor três vezes menor (auxílio emergencial de R$200).
A expectativa é pela autorização do pagamento da 4ª parcela do auxílio emergencial. No entanto, o valor do auxílio emergencial deve ser menor, no valor de R$200, conforme informou Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan.
“Conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, disse.
“Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma. Isso vai impactar nossa dívida, no Tesouro”, disse o presidente.

O que disse o Ministro da Economia 

O mesmo confirmou a possibilidade de prorrogar o prazo de obtenção do auxílio emergencial por um ou dois meses.
No entanto, para isso, o ministro disse que o auxílio emergencial será no valor de R$200.
O auxílio foi criado com o objetivo de durar apenas três meses, sendo concedido em abril, maio e junho. Com a prorrogação por dois meses, permaneceria até o mês de agosto.
O discurso pela prorrogação reflete em uma mudança de posição da equipe econômica, antes contrária à extensão da medida. Contudo, a redução do valor do auxílio concedido é tida como fundamental.
O ministro defende a redução do valor em razão das limitações das contas públicas. A princípio, quando iniciou a pandemia, o ministro propôs uma ajuda de R$ 200, mas, após pressões do Congresso, o governo aceitou elevar o montante para R$ 600.
“Se voltar para R$ 200 [Auxílio emergencial de R$200] quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá”, afirmou Guedes em reunião com empresários.
“O que a sociedade prefere, um mês de R$ 600 ou três de R$ 200? É esse tipo de conta que estamos fazendo. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não”, afirmou.